Após o anúncio da Rússia como sede da Copa do Mundo de 2018, a Fifa revelou o Qatar como a nação escolhida para receber o Mundial de 2022. A decisão em Zurique, na Suíça, acontece com 12 anos de antecedência da competição.
Com mais de 50% dos votos dos 22 membros do Comitê Executivo da Fifa, Qatar levou a melhor sobre as candidaturas de Austrália, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. O dinheiro do petróleo na região e a promessa do uso de tecnologia para aplacar o forte calor do Oriente Médio foram fundamentais para a escolha do país.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, exibiu os dois evelopes com os nomes vencedores nesta quinta depois de uma das mais conturbadas eleições para a sede da Copa do Mundo. Denúncias de corrupção derrubaram dois dos integrantes do Comitê da entidade, sendo que apenas 22 participaram da escolha - o número original era 24.
Os candidatos para 2022 originalmente entraram na disputa também para 2018, mas gradativamente se retiraram da eleição para a primeira data. Dessa forma, apenas nações europeias permaneceram como opções para a Copa depois do Mundial no Brasil.
O rodízio que a Fifa tradicionalmente realizava, sempre com uma Copa realizada na Europa seguida por outra fora do continente, portanto, está de volta. O Mundial na África do Sul neste ano e a escolha do Brasil em 2014 pareciam ter acabado com a prática.
Curiosamente, a vitória da Rússia não contou com a presença de seu maior apoiador, o primeiro-ministro Vladimir Putin. O político boicotou a viagem para Zurique alegando que a disputa era "desleal" e com "acusações falsas", sem, no entanto, especificar melhor o seu protesto.
As nações candidatas realizaram desde a quarta-feira (1º) apresentações na sede da Fifa, em Zurique, exibindo seus planos para o Mundial e pedindo votos ao Comitê da Fifa.
O processo de candidatura para sediar as Copas de 2018 e 2022 começou em janeiro de 2009 e os países tiveram até 2 de fevereiro do mesmo ano para anunciar o seu interesse.
Com informações do R7
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